Montreal em 5 dias.

Depois de mais de 3 anos sem viajar fizemos uma de 5 dias para a província do Quebec mais precisamente para Montreal. Eu compartilhei na minha conta do instagram um resumo de como foi a viagem numa espécie de diário com fotos e vídeos, mas queria escrever um texto mais completinho pra deixar registrado para a posteridade rs.


Organizando a viagem

Parte 1

Bom, vou começar pelas passagens. Nós optamos por viajar de avião pois encontramos uma promoção muito top e por nos economizar tempo para usufruir e conhecer mais a cidade.

Voamos de Flair Airlines porque o valor das passagens estava um absurdo de barato se comparando as demais companhias; o nosso trajeto era curtíssimo (Toronto -Montreal ida e volta, ou seja, 1h30 de vôo). 

Comprei as passagens no expedia - paguei 230 dólares canadenses no total para 2 pessoas - e preciso deixar claro que pegamos a mais barata e que nos deu o direito de levar um item pessoal cada um, que poderia ser no máximo uma mochila pequena (43cmx14cmx33cm - 7kg). Qualquer item acima disso precisaria pagar a mais - o que não foi o nosso caso. 


Parte 2

A segunda etapa foi achar um hotel que atendesse o nosso orçamento econômico mas que ao mesmo tempo facilitasse a nossa experiência de turista de primeira viagem em Montreal. E encontramos no booking.com UHUUUU

Olha, antes de tudo, eu não posso deixar de dizer o quão satisfeita eu fiquei com o lugar que ficamos! Superou as minhas expectativas, sério! O nome do hotel é Econo Lodge, e apesar de não ter umas reviews lá tão boas no site deles, no booking.com eles estavam com nota 7.7. Ele esta localizado à 20 min andando do Old Port e de mais um monte de atrações e tem fácil acesso tanto de bus quanto de metrô.

A estadia em si: Fechamos 5 noites para 2 pessoas e pagamos o total de 377 dólares canadenses (café da manhã incluso). Acomodação simples, limpa, banheiro no quarto + balcony, atendimento agradável - o serviço de quarto não estava disponível por conta da pandemia mas se precisasse de qualquer coisa era só solicitar na recepção. 

O café da manhã: também ficava disponível para levar, ou seja, você podia comer lá e ainda fazer uma marmitinha pra viagem rs. Eles serviam 2 tipos de pão, diferentes tipos de geleia, frutas, muffins ou croissants, iogurte, tipos variados de café alem de chás, chocolate quente e sucos. 

Diário de viagem

Dia 1

Quando chegamos no aeroporto de Montreal compramos o OPUS card de 1 semana que te permite usar o cartão por 7 dias sem limites. Custou 28 + tax (individual) e usamos em todos os ônibus que precisamos pegar e metrô. 

Tomamos café no Subway do aeroporto mesmo.

Pegamos o 747 e descemos no ponto final (estação de metrô Lionel-Groulx). Demos um giro nas redondezas e voltamos pra estação, depois seguimos pro primeiro destino que era a Basílica de Notre Dame. Descemos na estação Place D’Armes e andamos uns 3 min até avistar a praça e a Basílica  - que estava fechada para visitas.



Daqui seguimos em direção ao Old-Port (acho que deu de 10 a 15 min andando). 



PS: Numa mesma região já deu pra apreciar diferentes cenários e riscar da listas alguns pontos turísticos haha La Grande Roue e o Clock Tower são um belo exemplo.






PS 2: Um dos lugares mais charmosos da cidade na minha humilde opinião de turista de primeira viagem rs. Apesar da chuva que tomamos, adorei a região - é tanto que voltamos mais duas vezes aqui.

Esperamos a chuva diminuir e fomos - de ônibus - para o Hotel fazer o check in. 
Depois de nos instalar, saímos para explorar o bairro próximo ao hotel. Pegamos a Rue Ste Catherine e fomos sem destino e acabamos comendo no Pizza Pizza.

À noite, voltamos para o Old-Port pra fazer umas fotos de longa exposição. 




Voltamos andando e achamos a Rue St-Paul O., uma das ruas mais famosinhas com uma porção de pubs.



O destino final foi a Basílica de Notre-Dame, queríamos ver como ela ficava a noite.




Dia 2

No nosso segundo dia fez um sol maravilhoso e como o nosso cronograma não estava apertado decidimos que antes de ir nos locais separados pro nosso segundo dia, nós daríamos uma passada nos mesmos lugares do dia anterior também.  
A estação de metrô mais próxima do hotel era a Berri-Uqam; de lá saltamos na Place-d’armes e passamos na Basílica de Notre Dame (again)






De lá, seguimos andando pela famosinha Rue Saint Paul O. 
PS: essa area me lembrou demais o Centro velho de Santos (Baixada Santista-SP)






Passamos pela Place jean Cartier e chegamos em Old-Port/Vieux Port Montreal 
(mais uma vez)








 


Dessa vez caminhamos até onde a torre do relógio fica e chegamos na Clock tower beach 


Saindo daqui pegamos o metrô e fomos para os próximos destinos. Fomos da Estação Champ-de-Mars até a Pie IX e caminhamos por uns 5 min para chegar no Jardim Botânico. Demos um giro na parte que era free e descansamos. 




PS: tem um ticket de 21cad + tax que dá acesso à uma outra parte do lugar, mas não nos interessou.

De lá partimos para o Parque Olímpico - onde aconteceu as olimpíadas de 1976 - fica do lado; é só atravessar a rua, literalmente. Demos um giro no local (que é gigante) para apreciar a vista e arquitetura. Aqui a gente encontra duas outras atrações: 
Biodomo. Conta com exposições de réplicas de ecossistemas da América do Sul e Norte - florestas subtropicais, geleiras, etc. Esse tava aberto e se não me engano o ticket era de 21cad tbm por pessoa;
Torre de Observação. Ela possui 165 metros de altura e uma inclinação de 45 graus e é possível ter uma vista bacana da cidade. 
PS: Nós estávamos super a fim de subir mas estava fechada para manutenção e o pessoal de lá informou que provavelmente reabriria só em 2022. 

Nesse momento a fome já estava batendo e enfim fomos comer!! 
Fomos experimentar o poutine mais famoso da província do Quebec, no restaurante LA BANQUISE. Fomos de metrô da estação Pie IX até a estação Mont-Royal e andamos por 10 min até o restaurante.
Refeição barata, deliciosa, de ficar ultra satisfeito (cheio mesmo). Pedimos um regular pra cada + 2 coca-colas. Tudo deu 38 dólares canadenses fora a tip. 
RECOMENDAMOS MUITO!



Saindo daqui tomamos o ônibus 11 - que passa praticamente "dentro" do Mount Royal - e fomos até o Saint Joseph’s Oratory. A ideia era passar por lá e voltar para o Mount Royal maaaaas nos encantamos tanto com a vista e vibe, que então decidimos esperar o sol se pôr aqui. VIBE INDESCRITÍVEL
PS:Apesar de estar fechado para visitas por conta da reforma, a vista do lugar é de encantar.








Dia 3

Esse foi um dos dias que ficou nublado por mais tempo e choveu também  então não fizemos lá bastante coisa e aproveitamos pra descansar… mas antes da chuva...

Fomos desbravar mais ruas pitorescas e andamos pela Gay Village area (uns 10 min do hotel que ficamos)



Então pegamos o metrô (não lembro em qual estação) e descemos na Place d’armes e mais uns 2 minutos andando, chegamos em Chinatown. Eu achei bem mais gracinha que a de Toronto - não tirei muitas fotos nesse dia pq não tava na vibe - tem uns portais espalhados e algumas ruas que são exclusivamente para pedestres.



Daí começou a chover e decidimos voltar para o Hotel, pedimos comida Koreana pelo uber e comemos lá mesmo.

Depois que a chuva deu uma trégua… (fim do dia)

Fomos para downtown andando (uns 20 min) - deu pra perceber o quanto a gente curte bater perna, né? e sendo bem sincera, os cantinhos mais bacanas que encontramos foram por acaso em meio as nossas andanças sem rumo. 

Descemos a Rue Ste Catherine direto e encontramos enfim o centro da cidade haha e que mudança de ares hein, já tava com saudades de um agito haha

Achei uma graça, ainda mais pq eles mantêm uns 3 quarteirões de rua exclusivamente para pedestres além das praças, artes de rua e museus tudo ali em uma mesma região. Super gracinha e autêntico.





Dia 4

Caminhamos até a Saint-Louis Square que fica no Plateau Mont-Royal neighbourhood, que é uma região conhecida pelas casas coloridas gracinhas com uma arquitetura bem europeia. 
Ficamos pelo bairro explorando por um tempo…







Daqui fomos até a Rue St Dennis na Quartier-Latin neighbourhood, que é considerada uma das ruas mais hippies da cidade. Mais uma rua que estava fechada para veículos por longos quarteirões (adoro!)



Seguimos andando até o centro da cidade (again) que tava super animado com artistas de rua e muita gente passeando e curtindo.





Passamos em Chinatown (again) e daí decidimos ir almoçar...

Fomos andando até o Saint Laurent Boulevard para comer o famoso sanduíche de carne defumada no SCHWARTZ’S, o mais antigo e tradicional restaurante desse tipo da cidade. Simples, prático e barato - e de ficar mega satisfeito!
PS: Sempre tem fila mas no geral anda bem rápido.
Pedimos a sugestão do rapaz que nos atendeu e fomos de tradicional com batatas fritas + Coca Cola. A conta deu um pouco mais de 30 dólares canadenses.





Saímos rolando e fomos hibernar num parque próximo, o Jeanne-Mance Park.

Daqui decidimos que iríamos dar uma explorada no Mount Royal Park. Pegamos o bus n.11 no ponto mais próximo e saltamos no ponto Belvédère Camillien-Houde e fizemos algumas trilhas no parque até chegar no ponto de observação mais conhecido de lá. 




Andamos bastante até o final do parque e tomamos o ônibus de volta até o metrô para voltar pro hotel.


Dia 5

Passamos pelo Old-Port, mais próximo da fábrica da cerveja Molson, porque nós estávamos querendo achar um ângulo bacana pra tirar foto da bendita ponte Jacques Cartier… Daí nos demos conta que a vista que queríamos seria provavelmente a do parque que a gente já estava indo em seguida haha



Fomos então pro Parc Jean-Drapeau. Fomos de metrô, linha amarela; saltamos na estação seguinte que leva o nome do parque.
Achei o lugar uma graça, várias partes pavimentadas, bastante área verde, clubes, espaço pra eventos, e uma infinidade de locais com um visual super relaxante, além do museu dedicado ao meio ambiente, o Biosphere.





Andamos por vários lados (ainda bem que tinham mapas espalhados por lá rs) e seguimos em busca da vista que eu queria da ponte. Penamos, mas encontramos!! 
A vista é atrás do estacionamento do parque de diversões. E é linda mesmo! Vc vê a ponte, a cidade, o rio… uma graça! Sentamos ali por um tempo, registramos o momento e continuamos a caminhada.






Almoçamos num restaurante lá mesmo. Não lembro o nome, mas fica praticamente na saída da estação. Nem sei se tem outro pra falar a verdade... Comemos nachos com Coca Cola - um nachos deu tranquilamente para dois. A conta tbm deu um pouco mais de 30 dólares canadenses.

Daqui fomos andando para o Dieppe Parc. Se olhar no mapa dá pra ver que a ponta dele dá para Jacques Cartier Bridge rs e além disso vc vê a Clock Tower, La Grande Roue e o Biosphere.





Vale ressaltar que foi uma caminhada de 30 min; a gente cruzou a Pont de la Concord, só que a entrada mais rápida do parque tá toda fechada para renovação e tem que dar uma super volta pra ter acesso ao parque. Achei super mal sinalizado… se a gente não tivesse o google maps na mão não teríamos chegado lá.

Já de volta no hotel, pedimos bagel pelo Uber Eats… do Fairmont Bagel, o mais antigo, tradicional e considerado um dos melhores de lá. Pedimos um pacotão (do de sesame seed) com 12 ($16) + cream cheese. E preciso dizer que até hj não comi um bagel igual aquele. Massa leve, tava quentinho ainda, nossa! Top demais!! Comemos de café da manhã e trouxemos pra casa ainda o que sobrou rs RECOMENDAMOS muito!!


Dia 6

Voltamos para Toronto. Pegamos o 747 no ponto mais próximo (5 min andando), e saltamos já no aeroporto.



Extras 


Dica 1: no nosso primeiro dia fomos no mercado e compramos alguns snacks pra sempre ter algo na mochila e/ou para comer tomando uma cerveja no fim do dia.

Dica 2: o fato do hotel deixar disponível o café da manhã para viagem foi uma mão na roda rs porque a gente tomava café e sempre fazia uma marmita pra deixar na mochila e assim evitar de gastar sem necessidade na rua.

Dica 3: viajamos só com o essencial - uma mochila cada 1 - e com isso não pagamos taxa pra bagagem e facilitou muito a nossa locomoção também. 


Enfim, é isso!

Até a próxima.



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